Educação Corporal cefet mg
-Thiago Magno Gomes
-Fábio Pongelupe
Rev. Saúde Pública 2008;42(2):302-7
Tânia Bertoldo Benedetti
Lucélia Justino Borges
Edio Luiz Petroski
Lúcia Hisako Takase Gonçalves
A mudança na pirâmide etária mundial faz com que o estudo do envelhecimento e da velhice seja foco de atenção, suscitando ações de agentes sociais e governamentais, além de profissionais da área da saúde.
No Brasil 8,9% da população é constituída por pessoas com 60 anos de idade ou mais. (IBGE, 2004).
Dentre os diversos transtornos que afetam os idosos, a saúde mental merece especial atenção. As desordens mentais comprometem 20% da população idosa, depressão e demência vem prevalecendo e têm incapacitado idosos em todo o mundo por levarem à perda da independência e quase inevitavelmente, da autonomia.
No Brasil, aproximadamente 10 milhões de idosos sofrem de depressão. Para a OMS a participação em atividades físicas leves e moderadas pode retardar os declínios funcionais. Assim, uma vida ativa melhora a saúde mental e contribui na gerência de desordens como a depressão e a demência. Existe evidência de que idosos fisicamente ativos apresentam menor prevalência de doenças mentais do que os não-ativos.
O presente estudo teve por objetivo avaliar as condições de saúde mental de idosos e relacioná-las com os níveis de atividade física.
MÉTODOS: Inquérito de base populacional com amostragem probabilística, incluindo 875 idosos da cidade de Florianópolis, Santa Catarina, em 2002.
Foram aplicados os questionários: Internacional de
Atividades Físicas e Brazil Old Age Schedule (O
Questionário BOAS é uma ferramenta multidimensional que cobre várias áreas da vida do idoso, passando pelos aspectos físicos e mentais, atividades do dia-a-dia e situação social e econômica).
Os problemas de saúde mental avaliados foram depressão e demência, além da prática de atividade física total (lazer,