Educação autóctone no sec XVI ao XVIII ou Américo Vespúcio tinha razão?

Universidade Federal do Maranhão
Aluno: Caio de Oliveira Valois I) Educação autóctone no sec XVI ao XVIII ou Américo Vespúcio tinha razão? - É necessário partir do ponto que educação nao necessariamente precisa ser institucionalizada. Introduzir um ser a uma/sua cultura é uma forma de educar; - Cada cultura de um povo indígena tem suas particularidades, sendo assim, no brasil, a diversidade cultural existia na relação indio x indio e indio x colonizador; -O fato dos colonizadores nao considerarem que aqui existia uma forma de educação, submetiam os índios a um "processo civilizador", pautado pelos costumes europeus; - Os índios que aqui habitavam, de uma forma geral: Se organizavam a partir de graus de parentescos, nao a partir de um Estado (Nao tinham reis), vivam em constante relação com a natureza, faziam o uso do mito e nao possuíam o costume de adorar ídolos, imagens ou códices religiosos (passando para os colonizadores a imagem de uma sociedade sem fé); - Eram, também, normatizados através da oralidade. A falta da escrita, para os colonizadores, os caracterizavam como um povo sem lei; - As lideranças existiam, mas não em um aspecto formal. Poderia trocar o líder de acordo com a situação, vendo, através das qualidades pessoais do sujeito, o que melhor se encaixaria em determinada situação; - Em uma comunidade de parentestco, todos têm acesso a informação, igualmente; - As normas de condutas, e as outras coisas que habilitavam os índios a viver em suas comunidades, eram encontradas nos mitos; - Os mitos são revelados aos poucos, de acordo com o sexo do sujeito e a sua maturidade. Sendo assim, a vida se torna um aprendizado constante; - A educação indígena era fundamentalmente baseada na sua própria vivência. Todo tempo é tempo de aprender, de imitar os mais velhos, para que quando for o responsável por essa função, possa passar o conhecimento da comunidade para as próximas gerações; Conclusão: