Educação atualmente
Durante o século XVIII, os tecelões de seda franceses testaram métodos para guiar seus teares por meio de fitas perfuradas, cartões perfurados ou tambores de madeira. Nos três sistemas, presença ou ausência de orifícios criará padrões no tecido por meio de controle da maneira pelo quais os fios eram levantados ou abaixados. Em 1804, Joseph Marie Jacquard construiu um tear inteiramente automatizado, que podia fazer desenhos muito complicados. Este tear era programado por uma série de cartões perfurados, cada um deles controlando um único movimento da lançadeira. Curiosamente ele é de um ramo que não tinha nada a ver com números e calculadoras: a tecelagem. Filhos de tecelões e, ele mesmo, um aprendiz têxtil desde os 10 anos de idade, Jacquard sentiu-se incomodado com a monótona tarefa que lhe fora confiada na adolescência: alimentar os teares com novelos de fios coloridos para formar os desenhos do tecido. Como toda a operação era manual, a tarefa de Jacquard era interminável, a cada segundo ele tinha que mudar o novelo seguindo as determinações do contratante. Jacquard também devia levantar o quadro de liço correspondente ao raporte, e com o tempo Jacquard foi percebendo que as mudanças eram sempre sequenciais. Por isso inventou um processo simples de cartões perfurados onde o contratante podia registrar ponto a ponto a receita para confecção de um tecido. Assim Jacquard contribuiu a melhor, construiu um tear automático, capaz de ler os cartões e executar as operações na sequência programada. A primeira demonstração prática do sistema aconteceu na virada do século e os mesmos cartões perfurados de Jacquard, que mudaram a rotina da indústria têxtil, teriam poucos anos depois, uma decisiva influência no ramo da computação. A malharia também aproveitou a idéia, adaptando ao seu próprio sistema de seleção individual de agulhas, para tecer raportes e desenhos elaborados em malhas.
O termo Jacquard