EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MUNICIPIO DE TERESINA
Antônio Francisco Pereira Lima Filho¹
Camila Mayara da Silva Sousa²
Erika Maria da Silva Sousa³
Francisco Otávio Mascarenhas de Menezes4
Universidade Federal do Piauí
RESUMO
A intervenção desordenada do homem na natureza, que alcança níveis alarmantes na atualidade, confere à Educação Ambiental tal importância, como instrumento capaz de auxiliar na resolução da crise socioambiental. Considerando essa realidade, torna-se necessário avaliar a forma como a Educação Ambiental é inserida nos currículos escolares, em especial na disciplina de Geografia, nas escolas de cunho ambientalista, além de examinar se a Educação Ambiental ministrada é orientada pela sua vertente Conservadora ou Crítico-Transformadora, fundamentada pela teoria marxista. A pesquisa norteou-se através de conversas informais com os integrantes do processo educacional, visando o alcance dos objetivos propostos anteriormente.
Palavras-chave: Educação Ambiental, marxismo, currículo escolar
ABSTRACT
ABORDAGENS INICIAIS
A degradação do quadro ambiental resultante da intervenção desordenada do agente antrópico, que teve início com a consolidação do modo capitalista de produção no século XVII e que perpassou por uma evolução paulatina até atingir níveis críticos na atualidade, tem colocado em cena a importância de uma ação pautada na harmonia entre as necessidades humanas e a capacidade da natureza em suprir essa demanda. O equilíbrio entre as exigências humanas e a capacidade natural possui na Educação Ambiental (EA) escolar uma eficiente fonte de inculcação de uma consciência crítica norteada pela importância de atitudes que visem à preservação do meio ambiente. A legitimidade adquirida pela preservação ambiental através do quadro de degradação a que a natureza é exposta atualmente impõe ao currículo escolar a necessariedade quanto à estruturação da EA, abertamente defendida pelos teóricos que