Educadores e educandos: tempos históricos Unidade 5 A educação escolar nas províncias e a descentralização do ensino

Educadores e educandos: tempos históricos
Unidade 5
A educação escolar nas províncias e a descentralização do ensino

No primeiro Reinado (1821 a 1831), com D. Pedro I, houve pressões internas e externas devido a separação de Portugal, através das forças econômicas, políticas e movimentos sociais como a cabanagem, a sabinada, a balaiada e a guerra dos Farrapos. A sociedade estava dividida entre fazendeiros e base popular. No período de (1831 a 1840) as decisões de alguns coronéis tornavam-se leis, que favoreciam a alguns onde destacavam os que tinham propriedades rurais. Para combater as revoltas D. Pedro II com apenas 14 anos passou a governar e o fez de 1840 a 1889 (segundo reinado), a pressão para o fim do tráfego de escravos aumentou e para poder manter as propriedades produtivas os grandes fazendeiros introduziram os trabalhadores livres em suas terras.Em 1822 a 1899 a educação tornara-se teoricamente gratuita a todos, na prática era apenas para quem possuía terras, bens e poder. Limitava-se em educar apenas homens de famílias importantes, os pais negavam em mandar suas filhas e escravos e seus descendentes eram excluídos da educação, para cortar custos foi criado o método de ensino mútuo ou lancasteriano onde um único professor ensinava numa única sala vários níveis.No Brasil a educação era abandonada pelos governantes sendo privilégio apenas dos mais ricos. Entre 1840 e 1889 no 2º Reinado espalhavam-se às escolas normais, paroquiais, escolas domésticas ou particulares, colégio masculino e feminino e internatos. No início o curso normal era freqüentado apenas por homens, depois transformado em escola normal freqüentado por mulheres onde a formação era de professores. E os colégios internatos, mosteiros, seminários eram para a formação de padres, bispos e arcebispos. Em 1837 foi criado o Colégio D. Pedro II no Rio de Janeiro, destinado às elites, com acesso a cursos superiores, pobres, negros eram excluídos. Mulheres tinham que transgredir as leis para