Educacao de jovens e adultos
No período colonial: com a chegada dos jesuítas, ocorreu a mediação educacional com adultos. Essa forma de educar tinha como objetivo a catequese dos índios (que era uma forma de EJA). Com a expulsão dos jesuítas no Brasil, em 1759, surgem informações sobre a educação de adultos. Segundo Haddad e Di Pierro(2000), em 1854, o governo imperial baixou o regulamento para a criação de escolas noturnas, e as primeiras foram abertas em 1960, no Maranhão. A partir daí, a estimativa para 1876 foi de 117 escolas no Pais e na década de 1870, foram criadas escolas noturnas em todas as províncias do império. Paiva, em sua obra educação popular educação de adultos, afirma que Rui Barbosa, em 1872, manifestou preocupação com a educação popular ao salientar absoluta miséria de educação popular nos pais. (Barbosa, 1947, apud Paiva, 1973 pagina 271) chamava a atenção para os parcos recursos orçamentários que eram destinados a educação em torno de 1,99 %, ao lado das despesas militares da ordem de 20, 86 %, 86%, do total das despesas do império. A responsabilidade publica do ensino básico, com a constituição de 1991, passa das províncias para os municípios. Já no ato adicional de 1934 o ensino primário passou a ser de responsabilidade das províncias(ESTADO). Portanto pode se firmar que a republica popular deu continuidade ao que a legislaçao imperial já estabelecia. Na década de 1880, ressurgem as escolas noturnas para adulto pela reforma eleitoral. Na realidade, durante o período imperial(1822 – 1889), os direitos de cidadania eram reservados a elite e assim permanecia uma grande parcela da população excluída, como os negros, os indígenas, e as mulheres. De acordo com Paiva(1973), 82% da população com idade superior a 5 anos eram constituídos de analfabetos. A partir da década de 1920, educadores responsáveis pelas reformas na educação nos diversos estados da federação, defenderam a fundação de escolas que atendessem a população que não