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Após a Revolução Industrial, indivíduos deixaram de trabalhar apenas para alimentar-se, e passaram a trabalhar para adquirir um status social, tornaram-se escravos do trabalho, tornando-se maquinas sem sentimentos, que executam serviços repetitivos alienadamente. Onde o sujeito esquece-se de que é um ser, e passa apenas a ter tempo para o trabalho, deixando de lado o tempo para o lazer e de disfrutar das coisas boas da vida.
Para um cidadão da sociedade moderna e até mesmo a sociedade, vê um sujeito com outros olhos quando este está desempregado para ela basta apenas de um vagabundo ou desocupado, até mesmo o individuo vê-se desta mesma forma. Na sociedade um sujeito deve possuir um trabalho promissor de grande importância, somente desta forma a sociedade dará o devido valor para o mesmo. Mesmo com um emprego ou trabalho quando o individuo está parado, ou seja, de férias ou descansando ele sente-se como improdutivo, desocupado, para ele deve-se trabalhar incessantemente, mesmo que se sinta exausto. No Filme Tempos Modernos (Modern Times) de Charlie Chaplin do ano de 1936. Onde ele retrata a vida de um operário de uma indústria, que foi submetido a um intenso e repetitivo trabalho, que acabou ficando louco devido a isto. Algo que retrata bem os dias atuais, indivíduos que trabalhão incessantemente em busca de um suposto bem estar econômico, mas acabam deteriorando-se psicologicamente e fisicamente em busca de bens e status social, onde ganha o ter e não o ser.
Mas há um lado bom no trabalho, quando o individuo trabalho em algo que o proporciona prazer isto tende a ser proveitoso, proporciona um enriquecimento do cidadão, ao fim do dia pode se sentir cansado exausto, mas também se sente feliz, alegre, sente um enorme prazer de estar praticando, fazendo algo que gosta. Nestas condições o cidadão não se sente escravo do trabalho, assim fazendo algo laborioso, que tem um retorno bom para ele e para a sociedade.