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A sobre-exploração é muitas vezes a causa da extinção ou da exaustão econômica de recursos naturais. O conhecimento da dinâmica populacional e monitorizarão das espécies exploradas é indispensável para a sua conservação através do uso sensato.
Os recursos naturais renováveis devem ser geridos de uma forma sustentável para que correspondam à sua designação e para que seja possível renovarem-se ao longo do tempo. No entanto, atualmente, assiste-se ao risco de exaustão de alguns destes devido à sua sobre-exploração.
Os recursos naturais renováveis abrangem organismos vivos, como peixes ou árvores, mas também abrangem sistemas inanimados, como a água e o ar. Uma vez que estes nos são comuns, têm-se desenvolvido modos de gestão sustentada com o objetivo de os conservar a longo prazo. Porém, a sua sobre-exploração nem sempre foi evitada, o que resultou na extinção de diversas espécies. A verdade é que, a curto prazo, é mais rentável sobre-explorar do que fazer uma gestão adequada de um recurso ao longo do tempo. E, assim sendo, a consequência da sobre-exploração é a extinção de espécies.
Quais as soluções para garantir que a gestão de recursos seja feita de forma adequada?
Em primeiro plano, é necessário conhecer a dinâmica das populações das espécies que são exploradas, de forma a determinar a quantidade que é possível retirar para que seja possível a rápida recuperação dessas populações. É essencial que esta quantidade que permite a exploração sustentada tenha em conta que os processos biológicos podem ser alterados ao longo do tempo e que o nosso conhecimento sobre eles é limitado. Isto significa que devemos ser prudentes na determinação dessa quantidade e monitorizar regularmente as populações exploradas.
Num segundo plano, é necessário regulamentar e fiscalizar o acesso a esses recursos renováveis. O método mais comum para evitar a sobre-exploração de espécies é reduzir a quantidade total de capturas para