Editorial - Câmeras de monitoramento

Editorial:
Câmeras de Monitoramento
A criminalidade precisa ser combatida de todas as formas.
Revista EM FOCO
Redação
R
Amedrontada. Acuada. Os adjetivos podem ser usados para descrever uma sociedade que vive à margem da criminalidade, e na qual, infelizmente estamos inseridos.
Em muitas cidades de médio porte, as câmeras de vídeo fazem parte da rotina das cidades e controlam o cotidiano nos espaços públicos. Ressalvas quanto à invasão de privacidade deram espaço a uma necessidade cada vez maior de monitoramento, de forma a desencadear intervenções ágeis em casos de crimes, ocorrências detrânsito ou outros tipos de acidentes.
A medida reforça a segurança e gera economia, uma vez que reduz a necessidade de viaturas nas ruas e inibe a depredação por vândalos. Repercute, portanto, diretamente numa melhor qualidade de vida.
Foi urgente a necessidade de implantação do sistema – completamente básico atualmente – em Betim/MG no ano de 2007. Diante de um investimento de 1,3 Milhões, o que esperávamos era muito mais do que o que precariamente funciona hoje. Trata-se de uma medida cuja utilidade é inquestionável. Seria um investimento inteligente, se fosse utilizado em sua totalidade e com todos os recursos que a tecnologia oferece. Traria ganhos em vários aspectos.
Um dos problemas hoje pode ser a sua operacionalidade. Alguns municípios usam servidores próprios para a tarefa, e comunicam a polícia quando há ocorrências; outros terceirizam a atividade, contratando empresa especializada.
São comuns os casos em que a polícia recorre à infraestrutura da iniciativa privada para solucionar crimes, pedindo imagens de lojas ou bancos que possam ter flagrado algum evento em espaço público.
A existência de câmeras de vídeo é importante, principalmente, no Centro, o qual deveria ter toda sua extensão atendida. Mas seria razoável que também houvesse nos bairros, ao menos nos mais violentos.
As câmeras de vídeo são instrumentos necessários na parte da segurança pública. E