ED U C A Ç Ã O E TR Â N S I TO : U M A M I S TU R A Q U E D Á C ER TO
SIMIONI, VIVIANE.1
INTRODUÇÃO
Com freqüência se lê sobre trânsito nas primeiras páginas dos jornais, nos noticiários da televisão e rádio. De maneira especial, o centro das atenções se volta para as tragédias, com mortos e feridos, mas raramente são notícias de trabalhos que estão voltados para a segurança e a educação no trânsito.
Com o crescimento e o desenvolvimento do Brasil, as cidades ficaram pequenas, sem infraestrutura para atender as necessidades da população. Dessa forma, adveio a expansão dessas cidades, com a concepção de bairros cada vez mais longínquos do centro. Juntamente com o crescimento das cidades, as pessoas encontraram facilidades financeiras, que lhes possibilitaram a aquisição de veículos. Deste modo conseguiam atender às necessidades quanto ao cumprimento do horário estabelecido por seus empregadores e, também, como forma de satisfação íntima, proporcionando maior conforto. Essas mudanças fizeram com que o número de veículos majorasse e, conseqüentemente, aumentaram os congestionamentos e os desastres no trânsito.
Como se pode contribuir para a formação de cidadãos conscientes e em conseqüência motoristas educados, reduzindo as estatísticas de acidentes, principalmente no município de
Toledo2, é o desafio para este século. Enquanto isso, os incidentes continuam fazendo novas vítimas a cada dia, a toda hora e as pessoas envolvidas pertencem às diversas classes sociais, culturais e de variadas idades.
Acredita-se que, introduzindo a educação para o trânsito em todos os níveis escolares, desde
Educação Infantil até o Ensino Superior, respeitando os limites necessários para a aprendizagem, de acordo com cada faixa etária, conseqüentemente modificaremos as atitudes dos motoristas.
Conforme FRANCO, é uma questão cultural urgente:
A escola como instrumento de apropriação do saber, assume mais um papel representativo na sociedade: a Educação para o Trânsito, que não pode ser