Ed fisica

O corpo humano é constituído por ossos, músculos, gordura e água, que somados resultam no nosso peso total. Os músculos também podem ser chamados de ‘massa magra’, pois apesar de influenciarem o nosso peso, são saudáveis para o organismo. A gordura, que também pode ser chamada de ‘massa gorda’, é a mais preocupante, pois em excesso pode causar problemas cardíacos, pressão alta e até diabetes.

Quando somente o peso de uma pessoa é levado em consideração como indicativo de saúde, não é possível saber quanto daquele peso é constituído por massa magra ou gorda. Podemos saber a porcentagem de gordura presente no corpo por meio de alguns exames. O adipômetro sempre foi um aparelho muito utilizado para medir as dobras cutâneas provocadas pela presença de gordura no corpo e, assim, estimar a porcentagem de massa gorda de alguém. Hoje existe o exame de bioimpedância, que é feito com eletrodos que criam uma corrente elétrica e quando ela atravessa o corpo e mede não só porcentagem de gordura, mas também a porcentagem de água do organismo.
O IMC é utilizado há anos como referência para saber se uma pessoa está na faixa de peso ideal, de acordo com sua altura. O índice é calculado dividindo-se o peso pela altura elevada ao quadrado. Quem tem o resultado abaixo de 18,5 está abaixo do peso ideal; entre 18,6 e 24,9 está no peso ideal. Acima de 25 já é considerado sobrepeso e, quando o índice ultrapassa os 30, é indicativo de obesidade. No entanto, muitos pesquisadores procuram uma nova forma de calcular se uma pessoa está acima do peso ou não. O IMC não é muito preciso, pois não considera as diferenças entre homens e mulheres e nem entre peso oriundo de massa magra ou massa gorda. Além disso, o IMC calculado dessa maneira não se aplica às crianças.
Uma pessoa com o IMC considerado normal pode ter mais problemas do que alguém com sobrepeso, segundo o índice – são os conhecidos ‘falsos magros’ ou ‘obesos de peso normal’. Pessoas com índice de massa corpórea normal também