ed desenho
A representação em corte nada mais é do que imaginar a peça cortada por um ou mais planos, sendo suprimida uma de suas partes. É como imaginas que a peça está quebrada mostrando assim o interno dela, conforme Figura 1, abaixo. Figura 1 – Representação de corte
A representação em cortes obedece a determinadas regras que devem ser seguidas para que o desenho seja legível. São normalizadas pela ABNT, por meio da norma NBR 10.067/1987.
A representação em corte consiste em basicamente três passos:
1) Imaginar a peça cortada por um ou mais planos, sendo suprimida uma das partes.
2) Fazer a projeção da parte remanescente, adotando as regras gerais de disposição das vistas.
3) Finalmente, executar as hachuras sobre as superfícies das partes da peça interceptadas pelo plano de corte.
Podem ser definidas regras gerais para a representação de cortes: - A representação da vista cortada compreende a superfície obtida pelo plano de corte e tudo o que se vê para além desse plano.
- A porção da peça supostamente retida não pode ser omitida nas demais vistas.
- As zonas em que a peça foi cortada são assinaladas por meio de hachuras (traços oblíquos eqüidistantes, formando com o eixo da peça ou contornos principais, ângulos de 45º). As hachuras indicam as partes maciças da peça que foram cortadas. A inclinação da hachura nunca deve coincidir nem ser perpendicular com a orientação de um ou mais traços de contorno da peça.
- Sempre que possível, os planos de corte devem passar pelos eixos de simetria da peça a ser cortada;
- Na representação em corte, não devem ser usadas Linhas de Contorno Invisível (traços interrompidos), se não trouxerem nada de fundamental à representação da peça;
- As superfícies de corte são sempre delimitadas por Linhas de Contorno Visível (traço contínuo grosso), por Linhas de Traço Misto, ou por Linhas de Fratura.
1. Meio Corte
O meio corte é aplicado em peças simétricas e permite mostrar