Ectoprocta
Família Acanthocladiidae Ulrich, 1890
Família Admiratellidae Morozova, 1992
Família Carnocladiidae Ernst, 2001
Família Chainodictyonidae Nickles e Bassler, 1900
Família Enalloporidae Lavrenteva, 1979
Família Fenestellidae King, 1849
Família Fenestraliidae Morozova, 1963
Família Fenestraporidae Xia, 2002
Família Phylloporinidae Ulrich, 1890
Família Polyporidae Vine, 1884
Família Ralfinidae Lavrenteva, 1985
Família Sardesoninidae Lavrenteva, 1985
Família Semicosciniidae Morozova, 1987
Família Septatoporidae Engel, 1975
Família Septoporidae Morozova, 1962
O filo Ectoprocta (do grego ektos, externo + proktos, ânus) compreende um dos grupos de invertebrados mais diversos, abundantes e complexos. Devido a sua fragilidade e seu pequeno tamanho tendem a ser menos familiares do que outros grupos zoológicos. No passado eram conhecidos como briozoários ou "animais-musgo" (Bryozoa - do grego bryon, musgo + zoon, animal), denominação que incluia também os Entoprocta. No entanto, devido ao fato de os entoproctos serem pseudocelomados e possuírem o ânus localizado no interior da coroa de tentáculos, eles têm sido geralmente separados dos ectoproctos, os quais, à semelhança dos demais lofoforados, são eucelomados e possuem o ânus fora do círculo de tentáculos.
São frequentes em rochas sedimentares carbonáticas, e abundantes nos mares atuais. Raramente encontrados em água doce. Com raríssimas exceções, são animais coloniais, sésseis e cosmopolitas. Esses organismos distribuem-se em todas as profundidades e latitudes no ambiente marinho, sendo porém mais comuns nas águas rasas de mares tropicais. Habitam preferencialmente, águas límpidas, e alimentam-se de microorganismos planctônicos (diatomáceas e radiolários). Ocorrem desde o Ordoviciano até os dias atuais. Existem cerca de 3.500 espécies viventes e 1.500 fósseis descritas.
Morfologia geral: arquitetura corpórea, bauplan e sinapomorfias[editar | editar código-fonte]