Briozoários
Celomados sésseis que, embora observados desde o século XVI, foram denominados primeiramente Polyzoa e, em 1831, Bryozoa. Bryozoa reunia Ectoprocta e Entoprocta. Modernamente, considera-se cada uma dessas divisões um filo à parte.
Briozoários são invertebrados sésseis coloniais, em sua grande maioria marinhos. As colônias apresentam formas muito variadas, desde estruturas delicadas e finamentosas até estruturas muito calcificadas e massivas. Os briozoários necessitam de um substrato de fixação que pode compreender uma gama muito ampla de materiais, como rocha, madeira, conchas ou carapaças de outros organismos, talos de algas ou praticamente quaisquer objetos introduzidos no mar:garrafas de vidro, latas, pneus, sacos ou embalagens plásticas. O modo de fixação sobre estas superfícies também varia muito. Colônias filamentosas arborescentes apresentam uma área de fixação reduzida a um ponto, outras formam estolões sobre o substrato, outras ainda são incrustantes e recobrem grandes superfícies.
Os briozoários são bastante comuns no ambiente marinho, desde a região entremarés, onde permanecem descobertos durante o período de baixamar, até grandes profundidades, em todas as latitudes. Apesar de muito comuns, estes animais passam muitas vezes despercebidos do leigo, porque as colônias que formam tufos filamentosos na região entremarés se parecem muito a algas e aquelas mais massivas, encontradas na região sublitoral, são freqüentemente confundidas com corais.
Em publicações mais antigas, encontra-se o termo Bryozoa para a designação de um filo incluindo os taxa Ectoprocta e Entoprocta. Mais recentemente, estes taxa foram separados e elevados à categoria de filos, sendo os Ectoprocta os animais popularmente conhecidos por briozoários.
O Filo Ectoprocta é subdividido em 3 classes:
Classe Phylactolaemata (ou Phylactolaematoda)
A grande maioria dos representantes desta classe é habitante de água doce. Apresentam exoesqueleto não calcificado, quitinoso ou