Ecotintas
E BABOSA
Autores:
Carla Vanessa dos Santos Ferreira¹
Francisco Auricélio Rodrigues de Araújo¹
Maria Cleydes Gomes²
1 Alunos da E.E.M Alice Moreira de Oliveira
2 Professora de Filosofia da E.E.M Alice Moreira de Oliveira
INTRODUÇÃO:
Desde os primórdios da humanidade, o homem utiliza práticas de pintura que usam o solo como pigmento natural. Com o advento da Revolução Industrial, o processo de fabricação de tintas se modernizou, mas em contrapartida, gerou um grande descarte de produtos tóxicos que são gradualmente liberados na atmosfera. São os chamados compostos orgânicos voláteis (COVs), que são substâncias químicas invisíveis e até inodoras, mas que são altamente prejudiciais a saúde humana e ao meio ambiente. Assim, visando uma responsabilidade socioambiental, propomos a fabricação de tintas ecológicas à base de terra e cactos, para literalmente colorir a comunidade de Sítios Novos, difundindo uma tecnologia social de baixo custo.
METODOLOGIA
No desenvolvimento deste projeto, o intuito do corpo discente e docente era difundir uma tecnologia social que além de proporcionar alternativa de renda, gerasse um reduzido impacto ambiental e baixo custo. Analisando os recursos naturais disponíveis na comunidade de Sítios
Novos, deparamo-nos com um elemento em abundância: Terra. Como utilizá-la como fonte de renda e ao mesmo tempo resgatar o sentimento de pertencimento pela terra? Assim, iniciamos a empreitada de fabricação de tintas a base de terra e cactos. Para a execução do projeto, inicialmente pesquisamos técnicas de fabricação de tintas artesanais, após coletarmos amostras de solo com pigmentação diversificada e fabricamos o aglutinante para a tinta a base de “baba” de cactos. Conforme o levantamento bibliográfico realizado, ainda foram pesquisados os impactos ambientais gerados na fabricação industrial de tintas. Conforme o cronograma de ações, esta
etapa