Ecos de Guerra
Uma causa defende — a causa da Justiça,
E, no seu combater, arvora uma conquista
— É a do direito, sempre impávida na liça.
A poesia de ontem de Abreus e de Varelas,
Coberta com o véu do triste idealismo,
Só fazem-nos do amor as mórbidas querelas
Sem olhar que a nação caminha pr´um abismo.
O moderno ideal por sol tem as ciências
Que as sendas lh´ iluminam;
O velho só tem flor, extratos e essências,
Passarinhos que trinam...
É tempo de cairdes, romantismo,
Insosso, frio, lívido lirismo,
Aos do passado imensos boqueirões;
Levantai-vos Fontoura e Azevedo,
Ins, Patrocínio, sem mostrardes medo,
Para acabar os líricos chorões.
Arnaldo Colombo, (1878)
A poesia de hoje, a que chamam realista,
Uma causa defende — a causa da Justiça,
E, no seu combater, arvora uma conquista
— É a do direito, sempre impávida na liça.
A poesia de ontem de Abreus e de Varelas,
Coberta com o véu do triste idealismo,
Só fazem-nos do amor as mórbidas querelas
Sem olhar que a nação caminha pr´um abismo.
O moderno ideal por sol tem as ciências
Que as sendas lh´ iluminam;
O velho só tem flor, extratos e essências,
Passarinhos que trinam...
É tempo de cairdes, romantismo,
Insosso, frio, lívido lirismo,
Aos do passado imensos boqueirões;
Levantai-vos Fontoura e Azevedo,
Ins, Patrocínio, sem mostrardes medo,
Para acabar os líricos chorões.
Arnaldo Colombo, (1878)
A poesia de hoje, a que chamam realista,
Uma causa defende — a causa da Justiça,
E, no seu combater, arvora uma conquista
— É a do direito, sempre impávida na liça.
A poesia de ontem de Abreus e de Varelas,
Coberta com o véu do triste idealismo,
Só fazem-nos do amor as mórbidas querelas
Sem olhar que a nação caminha pr´um abismo.
O moderno ideal por sol tem as ciências
Que as sendas lh´ iluminam;
O velho só tem flor, extratos e essências,
Passarinhos que trinam...
É tempo de cairdes, romantismo,
Insosso, frio, lívido lirismo,
Aos do