ECOPAVIMENTO
As matrizes energéticas mais comumente usadas no mundo desde a Revolução Industrial são o petróleo e o carvão, somando-se a eles, nas últimas décadas, as usinas nucleares. Deles extraímos combustíveis, energia elétrica e matéria-prima para os mais diversos produtos. No entanto, para construirmos um mundo melhor, mais sustentável, devemos cada vez mais pesquisar e utilizar fontes alternativas de energia. Mas quais seriam essas fontes? Basicamente as que nossos antepassados há séculos utilizavam: a água, os ventos e o sol.
No Brasil tem-se implantado com sucesso as usinas hidrelétricas, que utilizam um recurso natural farto no nosso território: a água dos rios. Essas usinas, no entanto, tem um significativo impacto ambiental, principalmente em virtude dos alagamentos de grandes áreas, vide Itaipu e Belo Monte, tão em discussão nos últimos meses. Os “parques eólicos”, com menor impacto ambiental.
A energia solar ainda é subutilizada, principalmente no Brasil, um dos países com maiores níveis de radiação solar no mundo. É uma energia praticamente inesgotável, disponível diariamente, que requer pouca manutenção e que não polui nem causa impactos ambientais significativos. Essa energia do sol pode ser aproveitada de forma passiva (utilizando materiais escuros para absorver o calor, por exemplo) ou de forma ativa, transformando em energia térmica ou elétrica. Há basicamente dois dispositivos de captação de energia solar que podem ser utilizados nos projetos arquitetônicos: os aquecedores solares e os painéis fotovoltaicos.
Os aquecedores solares já tem certa utilização no Brasil, principalmente em residências. É uma solução relativamente barata e que “se paga” em cerca de 5 anos de utilização. Consiste em placas coletoras que funcionam assim: a água fria passa pelos canos que estão dentro dos coletores; esses canos e o fundo são feitos de materiais escuros e absorventes, que retem o calor proveniente do sol. O vidro que cobre