Economiamedieval

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Na sociedade escravista as relações de produção eram assim: os meios de produção (terra, instrumentos de trabalho, etc.), tal como os homens, eram propriedade do senhor. O escravo era considerado um instrumento. r .. ] Assim, na época do escravismo, as relações que existiam na sociedade eram relações de domínio e de sujeição; um pequeno número de senhores explorava ferozmente a massa de escravos privados de todos os direitos. [ ... ] Com o tempo, a contradição entre as forças produtivas e as relações de produção da sociedade escravista agravaram-se muito. Essas contradições manifestavam-se por meio de grandes revoltas de escravos. A mais conhecida é a revolta chefiada por Spartacus [73 a 71 a.C.]. Impiedosamente explorados, reduzidos ao desespero, os escravos levantaram-se contra os seus donos. Depois, muitos camponeses e artesãos livres, explorados pelos grandes proprietários e pelo Estado escravista, juntaram-se aos escravos. As revoltas internas e os ataques vindos de tribos estrangeiras [que os romanos chamavam de "bárbaros"] acabaram por destruir o escravismo e criar uma nova sociedade, a sociedade feudal. [ ... ] As relações de produção no modo de produção feudal baseavam -se na propriedade do senhor sobre a terra e num grande poder sobre o servo. O servo era o indivíduo que cultivava um pedaço de terra cedido pelo dono das grandes propriedades, sendo obrigado a pagar ao senhor impostos, rendas e, ainda, a trabalhar nas terras que o proprietário conservava para si. O senhor não podia matar o servo [na época do escravismo, o senhor podia matar o escravo], mas podia vendê-lo com a terra. Portanto, o servo não era um escravo, tinha o usufruto da terra, ou seja, uma grande parte do que a terra produzia era para ele. O servo trabalhava uma parte do tempo para ele mesmo e outra para o senhor. Quando do criava o produto necessário para a sua subsistência e da

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