Economia

Segundo Jéssica Aparecida Artico, autora do texto “A atuação do secretário executivo como consultor”, o profissional de Secretariado Executivo vem, nos dias de hoje, deixando o papel operacional para assumir responsabilidades gerenciais, com autonomia para tomadas de decisões e com a possibilidade de prestar consultorias internas, na empresa onde atua, e externas, em empresas-clientes que contratam esse serviço a fim de solucionar problemas existentes nas mesmas.
A consultoria tem alcançado um mercado cada vez maior pelas dificuldades que as empresas sentem em lidar com as rápidas mudanças, com a administração interna e até mesmo com o relacionamento com os clientes. Ao que se refere a atuação do profissional de Secretariado Executivo, são visíveis as mudanças em seu perfil profissional transformando-se de executor de tarefas para gerenciador de atividades mais elaboradas, exigindo um perfil mais humano, flexível, dinâmico e de liderança, conseguindo assim, atender a essas necessidades.
A relação entre o consultor e a empresa–cliente é de parceria. Se o consultor está dentro da empresa (interno), conhece o corpo executivo e o modo de trabalho executado, ele pode atender de perto as necessidades, detectando problemas cotidianos e pode ainda, indicar métodos para a restruturação do esquema de trabalho, pois ele está diariamente presente na empresa e conhece de perto todos os colaboradores. No caso do consultor contratado (externo) é necessário, primeiramente, determinar um prazo para o serviço de consultoria, fazer reuniões com o corpo executivo, visitas para entender o funcionamento da empresa e assim poder dar início as mudanças que gerarão soluções positivas.
Há dois tipos de consultoria: a total integrada e a especifica, ambas o profissional de Secretariado Executivo pode atuar. É interessante que o consultor procure se especializar em uma determinada área que tenha maior afinidade, isso não significa que a consultoria total integrada seja menos importante,