Economia
Durante o século XVI, o Brasil não era considerado importante por Portugal, apesar de seu enorme território. (BAER, 1996). O Brasil era habitado por índios nômades, que, além de não se sujeitarem a trabalhar com disciplina, também não eram em grande número, pois, foram dizimados pelas doenças trazidas pelos portugueses colonizadores. O pau-brasil foi o primeiro produto de exportação do Brasil colonial. A Europa utilizava a casca da árvore como matéria-prima para corante. Sua extração era rudimentar, não criando povoados e não se fixando como produto de exportação.
No início de sua colonização, o Brasil foi dividido em áreas, denominadas capitanias, cujo objetivo era povoar o território. Os donatários vendiam as terras a colonos, praticando uma atividade essencialmente comercial. Em Salvador foi instalado um governador-geral para administrar a colônia, porém, as linhas gerais da política eram formuladas na Europa, e sua aplicação e interpretação eram realizadas pelos governadores e conselhos municipais, formados por fazendeiros, proprietários de grandes áreas rurais e dos primeiros engenhos de açúcar. No início do século XVI, iniciou-se o cultivo do primeiro produto realmente importante para a exportação e crescimento econômico brasileiro: o açúcar.
A ocupação portuguesa se deu através da exploração de matéria prima tropical, num primeiro momento com a exploração e retirada do pau-brasil, depois se desenvolvendo a economia açucareira. (FABER et al, 2008 p.2)
Ele foi introduzido inicialmente no litoral do nordeste, região conhecida como Zona da Mata. Além de excelentes condições de cultivo, o local facilitava a saída do produto para a Europa e também a entrada de mão-de-obra escrava da África. Devido à imensa extensão de terra, o cultivo do açúcar se expandiu rapidamente na região, tornando-se uma área de monocultura, consequentemente aumentando com regularidade o volume exportado do produto.
No início do século