Economia
Murilo Almeida Lucato B58362-2
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Os números apresentados, apesar de recordes, não representam grande alta em relação a dezembro de 2011, com aumento de apenas 0,8% no volume de crédito para aquisição de veículos. Levando-se em conta a concessão de crédito, houve diminuição em relação a dezembro. O financiamento de veículos, juntamente com o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) para compra de outros bens e os financiamentos imobiliários são as únicas modalidades de crédito sobre as quais se reportou baixa em janeiro. Operações de cheque especial, crédito pessoal e cartão de crédito tiveram expansão no mesmo período.
Se nos últimos anos o mercado de crédito é motivo para comemoração, é importante lembrar que o nível de inadimplência detectado em janeiro é o maior desde dezembro de 2009, com 7,55%. Esse é um dado importante na definição das taxas de juros cobradas por bancos, o que pode atrapalhar os prognósticos de queda das taxas para 2012.
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Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança alcançaram R$ 34 bilhões em 2009, um salto de 13,3% sobre os R$ 30 bilhões do ano anterior e um novo recorde de operações. O número de imóveis financiados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE) cresceu menos, 2,1%, para 303 mil unidades – mas também a melhor marca registrada até agora. Só em dezembro, os recursos saídos da poupança para financiar a compra casa própria somaram R$ 3,82 bilhões, 51% mais que no mesmo mês de 2008. Foram 31.688 unidades financiadas, contra 25.462 mil um ano antes.
Para 2013, a Abecip está otimista e estima que as contratações devam subir 15%, chegando a R$ 95,2 bilhões ante R$ 82,7 bilhões em 2012. A associação cita a confiança do consumidor como um dos fatores que deverão impulsionar esse crescimento, assim como o aumento de renda da população, a queda na desocupação do trabalhador e as perspectivas de alta do Produto Interno Bruto (PIB). “Temos agora mais condições de crescer