economia

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Primeiras Contribuições - Debates em Economia Monetária Em 1799 David Ricardo teve contato com a obra A Riqueza das Nações, de Adam Smith e se interessou muito pelo livro passando a estudar os temas econômicos onde desenvolveu uma percepção teórica para os problemas que já vivenciava na prática. O seu primeiro debate público foi em 1809 tratando sobre economia monetária e falava sobre a livre conversibilidade da moeda inglesa, a possibilidade de converter-se qualquer libra emitida pelo governo britânico em ouro, no momento em que desejasse. Esta conversibilidade, o pilar que conhecemos como padrão-ouro estava suspensa desde 1797 em função da desvalorização das notas em relação a cotação do outo. Ricardo colocou-se como defensor a volta da conversibilidade citando que o deslizamento do valor da moeda provocava quebra de confiança nos contratos e favorecia os “devedores ociosos e pródigos em detrimento do credor industrioso e frugal”. Ou seja, um processo de inflação, de aumento dos preços das mercadorias em relação à unidade monetária, fizera com que o governo suspendesse a garantia no pagamento com ouro de suas próprias notas.
Mas, foi na interpretação das causas da inflação que Ricardo trouxe uma contribuição que permaneceu desde então presente no debate econômico. Para Malthus importante economista da época, quase sempre divergente, embora amigo de Ricardo, a causa da inflação estava na elevação dos preços dos cereais, devida à ocorrência de guerras que ocasionavam prejuízos ao abastecimento. Ricardo, porém, reverteu a discussão ao apontar que a causa do aumento dos preços, eram provenientes do excesso de emissões de notas pelo Tesouro inglês, que deveria, para restabelecer a partida, recolher o excesso de papel-moeda na mesma proporção da elevação de preços havida. Essa tese ocasionou uma das primeiras versões da Teoria Quantitativa da Moeda, a qual relata que o nível geral de preços e proporcional quantidade de bens e serviços transacionada na economia e

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