Economia
Evolução do mundo até 1500
Fora daqui, e por muitos séculos antes de 1500, as atividades econômicas de outras sociedades da Europa, às quais o Brasil se vincularia, já tinha registrado significativa evolução.
Essas sociedades passaram pelo feudalismo da Idade Média, sistema baseado na rígida relação entre proprietários, que, simultaneamente, exerciam autoridade local.
Aos poucos, surgiram oportunidades para que se organizassem mercados onde se realizavam trocas diretas entre as pessoas oferecendo ou adquirindo bens úteis e dando lugar ao aparecimento dos comerciantes. Muitas das cidades influentes do mundo, à época da chegada do Brasil, foram, na sua origem, simples mercados e centro de comércios a especialização deste tipo de trabalho no qual nasceram as corporações profissionais. Instituíram-se manufaturas industriais, nas quais juntava a força de trabalho voltada a atividades de produção, com especialização de tarefas. A ampliação dessas trocas de mercados, fez crescer os meios de transportes, inclusive por meio da construção naval e do conhecimento da astronomia, que possibilitou a própria viagem dos navegadores portugueses ao Brasil por volta de 1500.
Em movimento paralelo à expansão dos comércios, alguns bens não perecíveis como o ouro e a prata se tornaram referencias para as trocas, que passaram, assim, ser indiretas. E assim foram cunhados com o formato de moedas metálicas.
A acumulação de poupança, antes feita sob forma de estoque de bens de consumo ou de instrumentos de trabalho, começou a ser feitos também em moedas. Com isso surgiram os Bancos e banqueiros como empresas dedicadas as tais operações.
Aceleração da atividade econômica mundial e o Brasil colonial
A evolução da atividade econômica fez lentamente ao longo de milênios de forma desigual nas diversas regiões do mundo. A aceleração deste processo só ocorreu nos últimos três séculos, mudanças radicais nas fontes de energia, no progresso das ciências e as grandes