Volume de importação atinge novo recorde De janeiro a abril, as importações brasileiras somam US$ 71, 328 bilhões, um aumento de 3,4% sobre o mesmo período do ano passado. Do lado das exportações, no mesmo período, o crescimento foi mais modesto, 2%. No acumulado do ano, as vendas externas somam US$ 74, 646 bilhões. Então carros, eletrodomésticos, remédios, peças de celular, petróleo. Os brasileiros nunca consumiram tantos importados. A quantidade de insumos, máquinas e produtos prontos trazidos do exterior já ultrapassou o nível do pré-crise e atingiu novo recorde. O volume de compras do País em maio superou em 5% o pico de julho de 2008. O cálculo do JP Morgan, com dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), desconta a sazonalidade e considera média trimestral. De janeiro a maio ante igual período de 2009 auges da crise, a alta é de 41,5%. Esta invasão de importados é provocada pelo crescimento em ritmo chinês da economia e pelo real forte. O Brasil também se tornou alvo de um mundo em crise, com países ávidos para exportar mais. Um dos efeitos positivos das importações é controlar a inflação, mas o aumento do déficit externo já preocupa. O tema está em debate nos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento. O governo acredita que as importações recordes são resultado do nível de atividade acima do pré-crise. A avaliação é que medidas para conter a importação podem elevar os preços, porque muitos setores não têm produção suficiente para suprir o excesso de demanda. Diante deste cenário de instabilidade econômica internacional, é normal que o Brasil sinta dificuldade nas exportações. É normal que o inicio externo esteja com maior dificuldade porque a economia da Europa é ponto de interrogação, economia da Ásia é ponto de interrogação e os Estados Unidos está se recuperando agora. Em nossas reflexões e necessário muita cautela no controle da balança comercial. E principalmente, atacar o fator gerador desse desequilíbrio, se ha muita