Economia
Introdução
A importância da administração de caixa pode ser sintetizada por expressões como “O caixa é o sangue de todas as empresas” (Bowes, 1998, p.22), “Caixa é como o oxigênio, sem ele a empresa não sobrevive o suficiente para realizar lucros”. Toda empresa tem como finalidade principal a permanente realização de lucros ou, em termos mais gerais, a maximização de valor. Em geral, elas possuem a capacidade de fornecer um produto ou serviço com uma potencialidade de fazer lucros muitas vezes elevada. Mas esse processo envolve algumas questões que complicam a realização dessa expectativa, como por exemplo, que este processo leva um certo período de tempo para que os investimentos tornem-se líquidos novamente. Uma questão importante, é que essas empresas embora tenham projetos atraentes, com bons retornos esperados, se não administram corretamente seu caixa podem complicar sua situação financeira. Por estes motivos, as empresas devem prestar atenção à administração do seu disponível, dado que excedentes elevados podem fazer diminuir sua rentabilidade, ou falta de recursos podem provocar necessidade de se recorrer a fontes de financiamento de altos custos, ou à liquidação de ativos ou até mesmo a antecipação de valores a receber antes da sua data de vencimento. Em última instância declarar a impossibilidade de cumprir compromissos assumidos. Então, a falta de uma previsão correta do fluxo de fundos pode gerar desequilíbrio de caixa, incorrendo em conseqüência em elevação do custo de capital, ou resultando fundos ociosos com rentabilidade inexpressiva. Keynes (1936) ressaltou três motivos para manutenção de liquidez pelo sistema econômico: Transação, precaução e especulação. São as mesmas razões pelas quais as empresas mantêm valores disponíveis.
1 Baseado no artigo científico de Guilhermo B. Villalba e Almir F. de Sousa (Modelos de Administração de Caixa – Análise Empírica). Apresentado no V Semead.
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O controle do nível de