Economia
As pessoas se ajeitam na fila enquanto o rei se posiciona junto ao trono e cumprimenta o povo chamando um ou outro pelo nome, perguntando por suas famílias como se fossem íntimos, tratando a todos como igual, fazendo com que o nervosismo de todos se dissipem, incluindo o de Amélia que se sentiu mais a vontade.
O sábio rei se senta e sinaliza para o pajem anunciar o inicio do serviço do dia.
- Daremos inicio a audiência do dia, que a primeira pessoa se aproxime e faça sua declaração! – Anuncia novamente o pajem.
E as audiências se seguem, e como ouvira do caixeiro, os pedidos são dos mais variados, quando um pedido era negado, o rei explicava o motivo de o pedido ser recusado e sempre dizia a eles no final “medite no seu pedido, sinto muito”, já chamando o próximo da fila.
Enfim chega a vez de Amélia, o pajem pede a ela que se aproxime do trono, ela olha para o rei que retribui o olhar com um sorriso acolhedor.
- Seu nome é Amélia, não é? – Pergunta o rei.
- Sim senhor este é meu nome. – Responde prontamente Amélia.
- Eu conheço uma Amélia, e você é muito parecida com ela, mas não pode ser você, pois a minha Amélia era desse tamanhico, filha do finado Henrique e de Suzana. – Brinca o rei.
- Sou eu mesma majestade, apenas cresci. – Diz Amélia.
- Um bom homem foi seu pai, e com certeza está num lugar melhor, mas me diga, o que a traz tão longe de casa, e como vai Suzana sua mãe?
- Majestade é justamente por ela que venho desperdiçar seu tempo, ela está doente, está de cama há muitos dias sem se curar, já foi tratada pelos locais, mas ninguém pode curá-la, ouvi de um amigo querido que o senhor poderia nos ajudar.
- Se estiver em meu alcance querida, o que posso fazer? –Pergunta o rei.
- Ela precisa de tratamento medico, do qual não podemos pagar, meu rei se estiver ao seu alcance, por favor, envie um medico que possa curar minha mãe de sua