Economia
(A revolução nos transportes e nas comunicações e a intensificação das trocas comerciais
A segunda metade do séc. XIX, marcada, essencialmente pela introdução de uma nova fonte de energia (eletricidade) e de um novo material (aço), proporcionou uma revolução nos transportes e nas comunicações.
O desenvolvimento nos caminhos-de-ferro, da frota marítima e a abertura de novas rotas, originaram uma intensificação das trocas à escala mundial, para a qual também concorreu a integração das regiões periféricas no comércio.) – pode não ter tanto a ver com este tema, mas sim com a inovação tecnológica e o desenvolvimento dos transportes e isso.
O arranque dos mercados interno e externo, seguindo-se com a inserção na divisão internacional do trabalho através das exportações levou uma mudança de política colonial. Grã-Bretanha tinha uma estrutura de comércio externo própria de um país industrializado: importavam matérias-primas e exportam produtos manufaturados. Um dos principais mercados para a colocação dos produtos europeus, sobretudo ingleses, e obtenção de matérias-primas, como o algodão, era constituído pelas colónias dos países europeus. A procura internacional e interna estimulou a produção industrial, arrastando a mecanização e modernização das atividades produtivas.
Havia também uma rede de trocas de produtos industriais entre os diversos países industrializados. Por exemplo, o principal cliente da Alemanha era a Grã-Bretanha, que comprava 14% das suas exportações, e o melhor cliente preeminência industrial e comercial da Grã-Bretanha (maior produtora de tecidos de algodão, de ferro e de hulha; detentora da maior rede ferroviária europeia) era a Alemanha. Claro que os mercados coloniais eram importantes para os europeus mas, conclui-se que não constituíam para as suas