economia
Que importância tem mesmo uma empresa ser sustentável? O que isso pode significar em matéria de lucro ou de penetração no mercado por seus produtos e estabelecer uma vantagem competitiva em relação à concorrência?
A discussão cada vez mais ferrenha em torno dos problemas climáticos e da possível escassez de recursos naturais num futuro próximo está muito mais próxima das grandes massas e das empresas dos países emergentes; acirrou os ânimos dos mercados e aumentou a pressão exercida pelas entidades ambientais e por cientistas que vem estudando esses fenômenos e as possibilidades de um cataclisma climático de grandes proporções e suas possíveis conseqüências no nosso modo de vida e na própria continuidade de nossa espécie.
Com isso, ser sustentável, para uma empresa, passou a ser um importantíssimo diferencial mercadológico e uma possibilidade real de aumentar sua lucratividade e potencializar a venda de seus produtos para um público consumidor mais preocupado e mais atento a essa realidade que se anuncia.
E esse potencial de rentabilidade e de diferenciação não passou despercebido pela maioria das nossas empresas. Numa pesquisa realizada neste ano por uma grande revista especializada, chegou-se a consideração de que cerca de 89% das grandes e médias empresas brasileiras têm algum estudo de viabilidade em andamento para adotarem formas mais sustentáveis de produzir seus produtos ou prestar seus serviços. As que ainda não implementaram ou iniciaram esses estudos (dentro do percentual anteriormente informado) iniciam os levantamentos para fazê-lo.
A principal mudança de mentalidade dessas empresas; é que elas finalmente entenderam (graças aos exemplos que vieram do exterior) que as políticas e procedimentos que fazem uma empresa ser sustentável são muito mais do que simples devaneios de ecologistas fanáticos e cabeludos tresloucados. Todas que adoram uma postura pró sustentabilidade repararam que seus custos operacionais