economia

Políticas Assistencialistas do Governo Lula (1º Mandato)

PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
O PRONAF – criado em 1996 durante o governo FHC, porém ampliado no governo Lula para atender as demandas do MST – é um programa do governo de apoio financeiro às atividades agropecuárias das unidades familiares de produção através do investimento na estrutura de produção, industrialização e serviços; do custeio das atividades agropecuárias e do crédito individual com baixas taxas de juros para o meio rural. Essa política econômica tem como objetivo a elevação da renda familiar do produtor rural. Suas consequências são uma maior distribuição de renda e um maior assentamento das famílias no meio rural, diminuindo os fluxos migratórios e contribuindo para o êxodo urbano.
FOME ZERO (2003)
O programa FOME ZERO substituiu o Programa Comunidade Solidária – que era vinculado às ações apenas da Casa Civil da Presidência da República – com o objetivo de ampliar as políticas de combate à fome – agora outras instâncias administrativas e financeiras participariam, como os governos estaduais e municipais. Seus investimentos focaram nas estruturas alimentares como a criação de cisternas no sertão, de restaurantes populares, instruções nutricionais e assistência econômica aos pobres que ficou conhecida como Bolsa Família. Sabe-se que posteriormente o Bolsa Família tomou maiores proporções e passou a substituir as diretrizes econômicas do Fome Zero.
BOLSA FAMÍLIA (2004)
Embora o Bolsa Família não tenha sido a promessa da campanha eleitoral de Lula, é a política mais marcante de seu mandato, sendo ampliado até os dias de hoje. O programa consiste na transferência direta de renda para famílias de baixa renda e nasceu das necessidades de se ampliar a política de combate à fome e à pobreza do Fome Zero. As consequências do programa foram: maior distribuição de renda e fortalecimento do consumo das famílias; redução do índice de miséria no país (- 27% só