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O medo é uma reação em cadeia no cérebro que tem início com um estímulo de estresse e termina com a liberação de compostos químicos que causam aumento da freqüência cardíaca, aceleração na respiração e energização dosmúsculos. O estímulo pode ser uma aranha, um auditório cheio de pessoas esperando que você fale ou a batida repentina da porta de sua casa.
O cérebro é um órgão extremamente complexo. Mais de 100 bilhões de célulasnervosas compõem uma intrincada de rede de comunicações que é o ponto de largada para tudo o que sentimos, pensamos ou fazemos. Algumas dessas comunicações levam ao pensamento e à ação consciente, ao passo que outras produzem respostas autônomas. A resposta ao medo é quase inteiramente autônoma: não a disparamos conscientemente.
Como as células do cérebro estão constantemente transferindo informações e iniciando respostas, há dúzias de áreas do cérebro envolvidas no sentimento de medo. Mas pesquisas mostram que determinadas partes desempenham papéis centrais nesse processo. Todos sabemos que o medo é uma reação protetora e saudável do ser humano. O medo "normal" vem de estímulos reais de ameaça à vida.
A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo. Mas e quando tudo tem causado medo e não conseguimos agir?
Todo mundo teme algo - assaltos, aviões, doenças, dentistas, solidão, entre outras coisas. Claro que a intensidade do medo é intensificada pelo histórico de vida de cada um. Portanto, diante de nossos pavores, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir.
Em princípio, lutar pode ser uma reação positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma reação negativa. Tudo depende da situação e é preciso reconhecer os próprios limites. Quando há uma situação de ameaça real à sua vida, o medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação.
O mesmo não acontece quando estamos sob o domínio do pânico e o medo passa a tomar conta de nossa consciência. Quando em pânico, a pessoa