Economia
Características da crise: O calote na divida publica em 2001 de US$ 100 bilhões abalou a confiança de investidores, dificultou empréstimos internacionais, afastou empresas estrangeiras, a entrada de moedas de outros países e o volume de reservas internacionais caiu. Contudo, outros fatores ocorrem, a taxa de inflação alta pela economia pouco competitiva, a falta de estrutura produtiva diversa e competitiva capaz de gerar Superátis na conta corrente do país. A reserva em moeda estrangeira cai para menos de US$ 30 bilhões. A cotação dispara pela falta de dólares no mercado, o governo para tentar mudar a situação, adotou uma série de medidas que delimitam a saída de dólares do país: aumentou impostos sobre gastos no cartão de crédito no exterior, exige aprovação do banco central para compras de dólar para o turismo e impôs restrições ao comercio online. Tais medidas afetam a população e empresas argentinas.
O ex-embaixador do Brasil na Argentina Marcos Castrioto de Azambuja fala sobre o fato de a Argentina manter-se entre varias crises econômicas: "A Argentina surpreende pelo que não conseguiu fazer, por não ter aproveitado oportunidades extraordinárias. É intrinsecamente um país rico. O que surpreende não é que ela vá mal, mas como ela não consegue ir bem. O país não seguirá muito bem, mas não se prepare para nenhum colapso. Não devemos subestimar a Argentina".
Impacto da crise econômica da argentina no Brasil: A crise argentina afeta outros países por ter uma economia globalizada. O fato do colapso vai induzir a riqueza da célula social no país como em diversos países principalmente naquele que diretamente se ligam por efeitos comerciais, como o Brasil.
Enquanto havia a paridade do peso com o dólar o argentino