economia
O governo federal e estatual se uniram para modernizar a infraestrutura de comunicação, energia, abastecimento de água, saneamento, irrigação e transportes. Os novos rumos do planejamento regional buscam conectar o Nordeste aos fluxos de investimento globalizados e ao mercado mundial. No ciclo industrial as empresas de tecidos, confecções, vestuários e calçados se estabeleceram nesse período no Nordeste. Buscam obter mais benefícios com os baixos custos da força de trabalho.
Impulsionado pela população do polo de Camaçari, o setor químico continua a se expandir e a se diferenciar. Em Sergipe, a Petrobras instalou uma fábrica de fertilizantes nitrogenados. Em Alagoas, no município de Marechal Deodoro, implantou-se o polo cloroquímico, um complexo industrial cujo núcleo reside na produção de soda cáustica e derivados de cloro a partir do sal-gema.
A modernização da agropecuária manifesta-se seletivamente, no interior do nordeste. A bacia leiteira de Alagoas é o principal exemplo da modernização da economia rural do Agreste: integrada por cerca de 2,5 mil pequenos criadores, forma o maior centro produtor de leite e laticínios do Nordeste.
Apesar dessa modernização, a concentração fundiária continua a ser o traço marcante do Sertão. No semiárido, as paisagens sofreram profundas mudanças. O antigo complexo formado por algodão, pecuária e pequenas agriculturas de alimento foi dissolvido pela crise, que praticamente eliminou as plantações de algodão.
O polo de Petrolina e juazeiro, no médio vale do Rio São Francisco, é o maior complexo agroindústrias do semiárido. As culturas de uva, manga, banana, coco, e goiaba estendem-se por mais de 100 mil hectares irrigados pelas aguas da represa de sobradinho. O dinamismo da economia local atraiu fabricas de alimentos, equipamentos agrícolas,