economia
Disciplina: Economia Brasileira
UNIPAMPA - Graduação em Administração (Bacharelado)
Turma: 3AD (1º Semestre de 2014)
Prof. Wilson Vieira
1. Introdução
“A condução da política econômica da Nova República elegeu o combate inflacionário como meta principal. De 1985 até o momento, isso foi tentado de diferentes formas, com uma série de planos econômicos que visavam a quedas abruptas da inflação, intercalados por períodos de controles ortodoxos” (GREMAUD et al., 2010: 415).
“Trata-se de uma fase marcada por grandes oscilações nas taxas de inflação
(ver Quadro 17.1) e no produto real (ver Tabela 17.1), acompanhando os períodos de sucesso e fracasso dos planos econômicos. (...). Todo esse processo se deu em um ambiente de democratização, que colocava novas pressões políticas e sociais, por exemplo, a elaboração da nova
Constituição (1988), dificultando ainda mais a estabilização. Deve-se notar ainda que, com exceção do Plano Real, todos os demais planos se deram em um contexto em que o Brasil se encontrava praticamente excluído do fluxo de capitais internacionais, o que impunha outras restrições ao processo de estabilização” (GREMAUD et al., 2010: 415-416).
2. Governo Sarney: Março de 1985 a Março de 1990
“Os primeiros anos da década de 80 mostravam que a taxa de inflação na economia brasileira não estava relacionada com o nível de atividade econômica. No Brasil, a taxa de inflação permanecia elevada mesmo com a persistência do quadro recessivo durante o início da década. Assim, não se verificava a chamada Curva de
Phillips, com a inflação se manifestando quer na expansão, quer na recessão. Em qualquer ambiente, os agentes conseguiam repassar para seus preços os choques que afetavam suas rendas. Criava-se assim uma luta permanente entre os diversos atores para preservar suas participações na renda que levava à perpetuação do processo inflacionário” (GREMAUD et al., 2010: 417).
“Nesse