ECONOMIA
De acordo com a analise do texto de FED percebe se que os países mais vulneráveis tendem a experimentar as maiores depreciações cambiais, bem como maiores aumentos nas taxas de juros para empréstimos do governo. "Esta evidência é consistente com a visão de que a redução do grau de vulnerabilidade econômica é importante se (as economias emergentes) se tornam mais resistentes a choques", disse o BC dos EUA. A análise também destacou como algumas economias em desenvolvimento têm feito progressos para reduzir suas vulnerabilidades. A China, por exemplo, foi listada como um dos países menos vulneráveis. O país asiático acumulou um tesouro de reservas internacionais ao longo da última década e tem um nível relativamente baixo de dívida pública.
Já no texto de Krugman; a economia brasileira não enfrenta problemas graves. Periodicamente, os mercados se apaixonaram por alguns grupos de países em desenvolvimento. Depois, desapaixonam. Hoje em dia, é menor a exposição em relação ao câmbio, há uma estabilidade inflacionária consolidada e uma política fiscal mais responsável. O problema maior é o crescimento persistentemente fraco da economia mundial. A maneira otimista com que as autoridades europeias e norte-americanas veem o mundo é paradoxal.
O atual contexto brasileiro demonstra a importância de desenvolvermos ações para a consolidação do comércio justo e solidário como política de desenvolvimento social e alternativa de trabalho e renda, tanto em nível político como econômico. Desde o ponto de vista econômico, o contexto também se coloca favorável pelos dados de produção e do consumo solidários. Na ponta do consumo, os dados apontam que o potencial de demanda por produtos alternativos cresce em taxas de 20% ao ano (conforme estudos do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), muitas vezes não concretizado por falta de canais de venda e distribuição destes produtos. Ou seja, a consolidação do comércio justo já encontra justificativa,