Economia
Integrantes: Arthur Bergamo, Barbara Scodeler, Luiz Guilherme Priolli, Lucca Tanzilo.
1) Coleta de Dados
Para a coleta de dados coletamos o fechamento mensal dos índices IBOVESPA e IBRX, de janeiro de 2009 até julho de 2013. A principal diferença entre os índices está em sua metodologia, o Ibovespa é constituído pelos ativos que possuem maior liquidez e negociabilidade dentro da Bovespa, enquanto o IBrX é formado pelas 100 ações mais liquidas transacionadas na Bovespa. Nota-se que o Ibovespa não possui um número fixo de ativos na composição de seu índice.
A correlação entre os retornos do Ibovespa e do IBrX para o período analisado foi de 0,977.
Acreditamos que o IBrX é o índice que mais se aproxima da definição da carteira de mercado definida pelo modelo CAPM, ainda que a mesma não englobe todos os ativos de uma economia, possui mais ativos que o Ibovespa (73 ativos contra 100 do IBrX), englobado assim uma maior capitalização de mercado.
Para a taxa do ativo livre de risco escolhemos dois ativos: NTN-F, e a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), embora nenhum dos ativos satisfaça todas as condições necessárias estipuladas pelo CAPM, acreditamos que a TJLP se encaixe melhor na definição do investidor, uma vez que a mesma mede o retorno anual de uma aplicação a longo prazo, enquanto a NTN-F tem vencimento em um ano.
A volatilidade encontrada foi de 0,0003 para a TJLP e 0,0015 para a NTN-F, porém isso não exclui a condição dos mesmos como ativo livre de risco. Sabendo que ambos os ativos são pré-fixados, o investidor sabe exatamente o retorno do ativo ao obtê-lo e mantê-lo até sua data de vencimento, sabe também que a volatilidade, ainda que baixa, reflete mudanças na taxa de juros básicas, que podem ser explicadas por desvios na taxa de câmbio ou mudanças na expectativa de risco do país.
As nove ações escolhidas foram: Banco do Brasil S.A (BBAS3), Companhia de Bebidas das Américas (AMBV3), Gerdau SA (GGBR3),