Economia
A partir do século XVI observa-se o nascimento da primeira escola econômica: o mercantilismo. Apesar de não representar um conjunto técnico homogêneo, o mercantilismo tinha algumas preocupações explícitas sobre a acumulação de riquezas de uma ação. Continha alguns princípios de como fomentar o comércio exterior e entesourar riquezas. O acumulo de metais que adquire grande importância, e aparecem relatos mais elaborados sobre a moeda. Considerava-se que o governo de um país seria mais forte e poderoso quanto maior fosse seu estoque de metais precioso. Com isso, a política mercantilista acabou estimulando guerras, exacerbou o nacionalismo e manteve poderosa e constante presença do Estado em assuntos econômicos.
Fisiocratas
No século XVIII, uma escola de pensamento francesa, a fisiocracia, elaborou alguns trabalhos importantes. Os fisiocratas sustentavam que a terra era a única fonte de riqueza e que havia uma ordem natural que fazia que o universo fosse regido por leis naturais, absolutas, imutáveis e universais, desejadas pela Providência Divina para a felicidade dos homens. O trabalho de maior destaque foi o Dr. François Quesnay, autor da obra Tableau Économique, o primeiro a dividir a economia em setores, mostrando a relação entre eles. Apesar de os trabalhos dos fisiocratas estarem permeados de consideração ética, foi grande sua contribuição à analise econômica. O Tableau Économique do Dr. Quesnay foi aperfeiçoado e transformou-se no sistema de circulação monetária input-output criado no século XX (anos 1940) pelo economista russo, naturalizado norte-americano, Wassily Leontief, da Universidade de Harvard.
Na verdade, a fisiocracia surgiu como reação ao mercantilismo. A fisiocracia sugeria que era desnecessária a regulamentação governamental, pois a lei da natureza era suprema, e tudo o que fosse contra ela seria derrotado. A função do soberano era servir de intermediário para que as leis da natureza fossem cumpridas.
Para os fisiocratas, a