economia
Algumas laudas para entrar no principal: a política Roussef de tarifas.
Quando os contatos com a geradoras venceram, no ano passado, a presidente viu uma oportunidade de desfazer essa distorção. Mas, antes, atente-se para o seguinte: é na a geração que os preços são controlados por contrato. As sobras de energia gerada, que excedem os contratos ou que não estão contratadas com o governo, são negociadas livremente através de um mercado secundário. Já os preços da energia que chega aos consumidores finais são calculados de outra forma, sem a intervenção direta do governo. As distribuidores repassam os custos de compra da energia e adicionam o seu lucro aos preços cobrados nas contas residenciais. Esse preço, o da nossa conta, tem embutido a energia comprada pelos contratos administrados pelo governo sobre as geradoras e toda a energia comprada no mercado livre. Nesse mercado livre estão as geradoras de energia não hidroelétrica: termoelétricas, eólicas, etc. E os preços praticados nesse segmento são extremamente salgados: enquanto a energia de uma hidroelétrica varia entre R$ 80 a R$ 150 reais, essas fontes alternativas não saem por menos de R$ 800 e, não raro, acima de R$ 1.000 o kW/h.
No ano passado a presidente exigiu que a geradoras hidroelétricas reduzissem seus preços, assinando