Economia
Em 2009, a Grécia era a 34ª economia do mundo, com um PIB de 341 bilhões de dólares (estimativa), medido em termos de paridade do poder de compra. A partir daquele ano, porém, o país enfrentou uma forte crise econômica e das finanças públicas. A taxa de desemprego, que em 2007 era de 8,0%, passou a 9,5% em 2009 e a 12,5% em 2010. Segundo a Comissão Europeia deve aumentar para 13,2% em 2011. O déficit orçamental, em 2009, chegou 13,6% do PIB. O PIB grego, por sua vez, caiu cerca 4,5% em 2010. A dívida pública, que era 125,7% do PIB em 2009, atingiu 142,8% do PIB em 2010. A inflação atingiu 4,7% em 2010 e estima-se 2,2% para 2011.
A indústria responde por 17,9% do PIB e a agricultura por 3,3% enquanto que o setor de serviços responde por cerca de 78,8%, com destaque para o turismo que gera cerca de 15% do PIB do país. Por outro lado, apresenta um déficit comercial constante, em 2009 as importações totalizaram 64 bilhões contra exportações de 21 bilhões.
A Grécia é um dos países que mais se beneficiaram da união dos países europeus. Obteve um crescimento de 3,3% em sua economia após a união e vem obtendo taxas de crescimento na casa dos 4% desde o ano 2000, excedendo em mais de 1% a média da União Europeia.
A população ativa é de 4,93 milhões de pessoas. Em 2006, 17% estavam no setor primário, 20% no secundário e 63% no terciário.
Em abril de 2010, o governo socialista, eleito em outubro de 2009, pediu ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Zona Euro para enfrentar a crise. Em maio, anuncia um plano de austeridade, visando reduzir o deficit