economia
Com a crise econômica global de 2008 veio à queda dos maiores bancos de investimento internacional do mundo, disseminando sistematicamente conflitos financeiros internos e externos nos países desenvolvidos e nos países em processo de desenvolvimento, levando os países a sérias dificuldades. No Brasil, não foi diferente, várias empresas tiveram suas perdas e gastos em números milionários, como a sadia, a Votorantim, a Aracruz Celulose.
Anteriormente à crise de 2008 o governo brasileiro já vinha se manifestando a favor de uma política de proteção aos diversos bancos nacionais que se encontravam sujeitos a sofrer “crises cíclicas”. Em meados da década de 90 o governo desenvolve o Programa de Estimulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer); ajuda financeira às Empresas que adiantam e recebem fundos, títulos, pagamentos por meio de empréstimos. A medida proposta pelo governo traz várias discordâncias de opinião pública sobre o alto investimento de injeção de capital nessas instituições vindo à tona questionamento a respeito da aplicação dessa verba. É cada vez mais discutido se o dever do governo é investir no salvamento dos bancos que estão a quebrar com a crise ou deixar de investir em políticas públicas voltadas para o desenvolvimento social como: saneamento, estradas, segurança, educação, saúde. (Até que ponto essa política de regulamentação é bom para a sociedade?).
“O bom senso financeiro instituiu uma série de verdades praticamente indiscutíveis, um senso comum compartilhado na sociedade, sobre como os governos, as empresas, os indivíduos, as organizações da sociedade civil devem se portar, destacando-se um determinado tipo de rigor orçamentário, que privilegia algumas despesas e formas de cálculo sobre outras” (GRUN, 2009).
É dizer, que mesmo em um espaço “dirigido” pelo “estado”, não se