Economia
1. Introdução
Seja em nosso cotidiano, seja nos jornais, rádio e televisão, deparamos-nos com inúmeras questões econômicas, como: aumentos de preços, períodos de crise econômica ou de crescimento, desemprego, setores que crescem mais do que outros, diferenças salariais, crises no balanço de pagamentos, vulnerabilidade externa, valorização ou desvalorização da taxa de câmbio, dívida externa, ociosidade em alguns setores de atividade, diferenças de renda entre as várias regiões do país, comportamento das taxas de juros, déficit governamental, elevação de impostos e tarifas públicas. Esses temas já rotineiros em nosso dia-a-dia, são discutidos pelos cidadãos comuns, que, com altas doses de empirismo, têm opiniões formadas sobre as medidas que o Estado deve adotar. O objetivo do estudo da Ciência Econômica é analisar os problemas econômicos e formular soluções para resolvê-los, de forma a melhorar nossa qualidade de vida.
2. Conceito de custo de oportunidade
A transferência dos fatores de produção de um bem A para produzir um bem B implica um custo de oportunidade que é igual ao sacríficio de se deixar de produzir parte do bem A para se produzir mais do bem B. O Custo de Oportunidade não é mais do que o valor que atribuímos à melhor alternativa de que prescindimos para utilizar o recurso.
Exemplo 1
A revista Carta capital do mês de outubro de 2008 apresentou um cálculo interessante feito por um especialista: “se você tivesse investido R$ 1000,00 em janeiro de 2005 nos papéis da AIG, hoje teria R$ 59,00. Se você tivesse comprado R$ 1000,00 em latas de refrigerante, teria bebido bastante e, hoje, ao vender só as latinhas, conseguiria R$ 80,00.” Isso nos remete a uma importante reflexão sobre como aplicar o nosso dinheiro e abre uma discussão sobre o custo de oportunidade, “perdas e ganhos”, na crise mundial, ou seja, o que se perde quando se renuncia uma oportunidade. É importante observar que,