saúde mental
JAQUELINE SILVA DE FREITAS
SAÚDE MENTAL: CLÍNICA AMPLIADA, CLÍNICA ANTIMANICOMIAL E CLÍNICA MANICOMIAL
Uberlândia
2013
JAQUELINE SILVA DE FREITAS
SAÚDE MENTAL: CLÍNICA AMPLIADA, CLÍNICA ANTIMANICOMIAL E CLÍNICA MANICOMIAL
Trabalho acadêmico apresentado a disciplina de SAÚDE MENTAL do Centro Universitário do Triângulo – UNITRI, sob supervisão da professora Cléria Bragança, como requisito para aprovação.
Uberlândia
2013
OBJETIVO
Este trabalho procura demonstrar a partir da análise dos aspectos histórico-sociais e científicos que permitiram a formulação da loucura enquanto doença mental, desde sua identificação com a “desrazão” até a emergência de novas formações discursivas que reconhecem os diferentes indivíduos como “portadores de transtornos mentais” que neles, se mantém constante a normalização do sujeito e a universalização do igual para todos. Nestes modelos, apesar de operar deslocamentos importantes nas instituições e na clínica em Saúde Mental, o sujeito permanece excluído. Discute a proposta de uma instituição que possa sustentar a lógica do não todo, do caso a caso, onde não se pode escrever o universal ou formar conjunto. A psicanálise aplicada ao campo da saúde mental que poderia ser formulada como uma clínica do sujeito. De que sujeito se trata? A referência é o sujeito do inconsciente, conceito tão caro à psicanálise de orientação lacaniana numa clínica em que o que se procura é perseguir o ditame ético “tocar o sujeito no doente”, de Lacan, fundada na singularidade da relação do sujeito com seu desejo e seu gozo. Quanto a isso, é possível afirmar categoricamente: cada sujeito é diferente do outro.
INTRODUÇÃO
A questão da loucura e seu longo, persistente e complexo sistema de segregação se sustenta em uma significação que se mantém constante nas sociedades modernas, apoiadas