Economia
De acordo com a história os países capitalistas são periodicamente atingidos por crises econômicas, geralmente obedecem ao intervalo de sete a dez anos, chamados de ciclos econômicos.
Assim, pode-se dizer que a 1ª Grande Depressão aconteceu entre 1873/1896 e a 2ª ocorreu entre 1929/1933, que só terminou com a Segunda Guerra Mundial, que se caracterizou pela alta taxa de desemprego, redução do comércio mundial e empréstimos internacionais.
A revolução de 1930 no Brasil teve por conseqüência perda da hegemonia política pela burguesia cafeeira, e foi a favor da classe industrial em vias de crescimento, fazendo com que o processo de industrialização no país se solidificasse.
Em razão da grande importância que o café desempenhou na produção e exportação na economia brasileira até 1940, as conseqüências da crise de 1930 foram altíssimas.
No século XX, o Brasil já era o principal produtor de café e a única forma para alocar o capital obtido da cafeicultura era o próprio reinvestimento da produção de mais café, por esse motivo o Brasil passou por diversas crises de superprodução.
Com a crise mundial de 1929, a produção de café encontrava-se vulnerável. Como solução para tanta produção, o governo decidiu diminuir a oferta do café, e queimou os excedentes, que era o equivalente a um terço da produção obtida em 8 anos.
Em virtude da Grande Depressão houve uma queda no nível de renda de 25% a 30 %, e o índice de preços dos produtos importados subiu 33%. Assim como conseqüência houve a redução das importações de 60%, baixando de 14% para 8% do produto interno.
Em suma, o processo para a economia brasileira foi à rápida ascensão da indústria que passou a ser o fator dinâmico principal de criação da renda interna. Como conseqüência da crise e desvalorizações cambiais, houve o estabelecimento de um novo nível