economia

5281 palavras 22 páginas
Atualmente a grande maioria dos economistas estuda os problemas econômicos com duas estruturas teóricas distintas. Essas estruturas de pensamento formam paradigmas teóricos bem diferentes e até mesmo contraditórios logicamente, se tentarmos unificar um com o outro: Uma base teórica dita microeconômica e uma base teórica dita macroeconômica.
A teoria microeconômica é um grande conjunto de modelos teóricos neoclássicos, que são baseados no individualismo metodológico e no subjetivismo de valor. Analisa as escolhas dos indivíduos sob restrição de meios para atingir fins praticamente ilimitados e as conseqüências dessas escolhas para eles mesmos e para os outros indivíduos no mercado. Esse método de análise é geralmente utilizado para explicar fenômenos como a relação entre a oferta e a procura, a estrutura de preços no sistema econômico, o rendimento dos proprietários dos fatores de produção derivado da venda desses fatores no mercado, a eficiência ou ineficiência de estruturas de organização industrial e outros tipos de problemas encontrados ?perto? do domínio de escolha individual de cada agente, que representa uma pequena parcela de todos os processos de troca que constituem um sistema econômico de mercado.
Já o método macroeconômico é baseado na relação entre agregados estatísticos de um sistema econômico inteiro ou normalmente, de uma entidade grande como um país, formado por milhões ou bilhões de indivíduos. Não é fundamentalmente neoclássico (com certas exceções), mas sim é baseado em teorias desenvolvidas nas décadas de 1930 e 1940 por economistas como Keynes e Kalecki. A partir de certas preposições sobre as relações de causa e efeito desses agregados é construída uma estrutura teórica para explicar problemas tidos como macroeconômicos: Desemprego involuntário, inflação, flutuações no ?produto nacional?, crescimento do ?produto nacional? e outros problemas relacionados com medidas de dados estatísticos agregados, problemas que não deveriam nem existir

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