Economia
O texto trata da relação entre inflação, alta nos preços e aumento do salário mínimo. A partir do que foi aprovado no Congresso, o aumento do salário mínimo está intrinsecamente ligado a inflação e a alta dos preços, pois ele será reajustado à medida da inflação do ano anterior, mais a variação do PIB nos dois anos anteriores. Para o próximo ano a previsão de um reajuste de 14%. Por um lado, esse reajuste seria bom, pois proporcionaria mais dinheiro girando na economia e, conseqüentemente, o crescimento do país; mas por outro, seria ruim, pois tende a alavancar a inflação e a alta nos preços, justamente quando o momento é frear a economia, o consumo e a produção. A previsão da LCA é que sejam acrescentados 9 milhões à economia brasileira. Para o economista Alex Agostini, esse aumento preocupa por causa do controle da inflação, e aumento dos preços dos alimentos. Isso porque, com a renda maior, as classes de baixa renda irão consumir mais alimentos, aumentando a demanda e conseqüentemente o preço. Já o economista Roberto Padovani preocupa-se com o desequilíbrio fiscal, porque para cada R$ 1,00 de aumento, a despesa extra anual é de R$ 184 milhões. Ambos acreditam que, para que a inflação não fuja do controle em 2012, o governo terá que aumentar os juros e restringir o crédito.
CONCLUSÃO
O grupo concorda com o texto porque, um reajuste tão alto do salário mínimo requer uma revisão na oferta de bens e serviços. Quanto mais dinheiro, mais o povo vai querer consumir, e terão que ser produzidos cada vez mais produtos. Essa “balança” tem que estar sempre equilibrada afim de que não venhamos a conviver novamente com a inflação. A alta dos preços nos preocupa, mas chegamos à conclusão de que precisamos confiar na linha traçada pelo BC, bem como nos seus planos de ação e/ou ajustes de política de acordo com a necessidade. Verificamos através de outras matérias de jornais, que