economia
Quando os fisiocratas iniciaram a sua actividade teórica, a economia política ainda não estava separada da política económica – era ainda, e apenas, um capítulo da arte do governo. Com os fisiocratas termina a época dos percursos e inicia-se a época dos fundadores da ciência económica. Assim, os fisiocratas foram não só uma escola de pensamento económico, como uma escola de acção política.
Segundo essa corrente de pensamento, toda riqueza provém da terra, a indústria apenas diversifica o produto, e o comércio (assim como para o Liberalismo econômico de Adam Smith) apenas distribui. Claramente contra o intervencionismo mercantilista (de modo que com essa submissão ao estado o desenvolvimento capitalista estava sendo comprometido).
"Deixai fazer, Deixai passar, que o mundo anda por si mesmo".
Ou seja, o excesso de produção agrícola sobre as necessidades imediatas é que permitirá o desenvolvimento do comércio, a existência de artesãos e a organização governamental.
Toda população viveria, em última análise, de produto agrícola apropriando-se dele em proporção variada, conforme sua posição na produção e nas relações de propriedade.
Os fisiocratas preocupavam-se, notadamente, com o preço dos produtos agrícolas, que determinariam os rendimentos dos produtores e dos proprietários. Daí a atenção conferida à liberdade comercial e à organização do sistema tributário. O livre comércio sustentaria os preços; os tributos adequados seriam aqueles que não deprimissem a renda dos produtores .
O objetivo do movimento fisiocrático é o livre comércio, admitindo-se que o preço de mercado livre é o da ordem natural.
Quesnay foi um dos