economia
O presidente do BC fez questão de afirmar que vê com bons olhos o fim da política de relaxamento monetário nos EUA. “A transição é positiva, pois significa que a recuperação da maior economia do mundo está ganhando força e isso representará maior crescimento da economia e do comércio global à frente”. O anúncio de que o Fed poderá começar a retirar os estímulos à economia americana ainda neste ano tem motivado nos últimos meses uma migração de capital internacional para os EUA. Como conseqüência, os países emergentes, como o Brasil, viram suas moedas se depreciarem consideravelmente. O real, por exemplo, é cotado hoje por volta de R$ 2, 40, o pior desempenho desde 2009.
Para Tombini, a oscilação do real é explicada pela antecipação por parte do mercado das futuras ações do Fed. “Os mercados se anteciparam aos fatos e, na ausência de informações claras e precisas de como se dará esse processo de retirada dos estímulos monetários, os preços dos ativos financeiros estão mais voláteis, oscilando ao sabor de cada dado sobre o ritmo de atividade da economia norte-americana”.
Para evitar a volatilidade do câmbio, o BC fará uso das reservas internacionais, hoje em US$ 370 bilhões. “Esse colchão permite ao BC, nesse período de