Economia
Esta crise se concretizou, através da especulação imobiliária existente no cenário norte-americano, impulsionada pela expansão de crédito bancário. Mas essa discussão começou a tomar forma em 2006, quando já se começava a surgir rumores de eventuais problemas com os financiamentos hipotecários nos Estados Unidos.
Sendo assim é válido destacar a dinâmica da relação do mercado imobiliário nos Estados Unidos que se concretizava, a partir de concessões de crédito, ou seja empréstimos, que analisando por uma ótica externa, essas concessões feitas por instituições privadas para famílias americanas, eram de alto risco, por diversas questões, como por exemplo a facilidade de crédito sem uma analise de renda à respeito da situação financeira das mesmas, além disso uma outra situação comum, eram as iniciativas, com relação a situação das hipotecas dos imóveis. Este cenário, não se perdura por muito tempo, diante de uma intensificação dos valores dos imóveis, que produziu o esgotamento dos compradores tradicionais, tornando cada vez mais visível a dificuldade de se liquidar as dividas provocadas pelos empréstimos realizados por estas mesmas famílias, que o realizavam com o objetivo de cobrir suas dívidas com relação a empréstimos anteriores, e com a questão da casa própria, ambos os casos concedidos através dos bancos, ou seja das instituições privadas.
E é assim, que se pode concluir rasteiramente que se constitui o contexto inicial da crise de 2008. No entanto, a consequência e os impactos são plurais e diversos, não ficando restrita por muito tempo ao mercado imobiliário americano, tendo em vista que; “Em uma economia globalizada, a falta de dinheiro em outro continente afeta empresas no mundo todo, com a circulação de dinheiro congelada e o consumo comprometido, o resultado