Economia

382 palavras 2 páginas
A Crise de 1930 até o Segundo Governo Vargas
Em 1930 o mundo estava mergulhado em uma profunda crise por meio da Grande Depressão, provocada a partir da Queda da Bolsa de Nova York, e que ocasionou respectivamente uma diminuição das exportações do café brasileiro, bem como uma queda de entrada de divisas, gerando saldos negativos no balanço de pagamentos. O Brasil vivia um momento histórico de crise de hegemonia e gerava-se uma revolução, mas onde nenhuma classe social tinha força suficiente para impor sua orientação de forma dominante: o latifúndio agroexportador estava em decadência, a burguesia urbana era ainda incipiente e o operariado apenas ensaiava os primeiros passos.
Diante desse relativo vazio de hegemonia, Getúlio Vargas impôs-se com habilidade centralizadora no poder central. Apesar das contradições, a Revolução de 1930 no Brasil abriu uma nova fase na vida brasileira. Aos poucos a ordem tradicional até então vigente foi sendo superada e colocada num segundo plano, sem, contudo, desaparecer do cenário. De fato, não se superou a ruptura total com o passado, mas uma reacomodação de interesses. Com uma política de conciliação, Vargas conseguiu razoável êxito na orientação urbano-industrial e nacionalista que assumiu e procurou manter.
Os anos de 1930 foram um momento de ruptura no tipo de desenvolvimento econômico que se desenrolava na época. Devido à Grande Depressão, houve uma queda nas exportações, acompanhada também de uma forte queda nos preços do café. Configurou-se também uma grave crise no balanço de pagamentos do Brasil, pois as exportações caíram e a balança de capital passou a ter saldos negativos, gerando um problema crônico no balanço de pagamentos. Nesse sentido, o deslocamento do centro dinâmico da economia brasileira foi a forma como o governo de Getúlio Vargas administrou esse problema. Ou seja, o elemento essencial na determinação da renda nacional deixava de ser o mercado externo e passava a ser a atividade voltada ao mercado interno,

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