Economia
A BURGUESIA COMEÇOU A SURGIR AINDA DURANTE A IDADE MÉDIA, COM OS SEGMENTOS DE COMERCIANTES E ARTESÃOS, QUE LENTAMENTE DESESTRUTURARAM A ANTIGA ORDEM FEUDAL, AO DESENVOLVER O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA. A ECONOMIA BURGUES CARACTERIZA-SE PELA ABOLIÇÃO DA SERVIDÃO, SUBSITITUINDO-A PELO TRABALHADOR ASSALARIADO – O PROLETARIADO, MÃO DE OBRA DESTITUÍDA DE CAPITAL -, QUE, A PARTIR DO SÉCULO XVII, SE AGLOMERAVA NAS FÁBRICAS DAS CIDADES, DESLOCANDO O EIXO DA ECONOMIA DO CAMPO PARA A CIDADE.
O CAPITALISMO DEFENDE A ECONOMIA DE MERCADO, SEGUNDO A QUAL EXISTE UM EQUILÍBRIO NATURAL DECORRENTE DA LEI DA OFERTA E DA PROCURA, O QUE, SEGUNDO SEUS IDEÓLOGOS, REDUZIRIA A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO DO ESTADO. ESSA TEORIA DO ESTADO MINIMO, RESULTOU DO ESFORÇO EMPREENDIDO PELA BURGUESIA PARA SE LIVRAR DO CONTROLE DOS REIS ABSOLUTISTAS NA GESTÃO DOS SEUS NEGÓCIOS.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS DA ECONOMIA DE MERCADO SÃO A DEFESA DA PROPRIEDADE PRIVADA DOS MEIOS DE PRODUÇÃO E A GARANTIA DE FUNCIONAMENTO DA ECONOMIA, SEGUNDO O PRINCÍPIO DO LUCRO E DA LIVRE INICIATIVA. A ESTIMULAÇÃO DO COMÉRCIO E DA INDÚSTRIA JUSTIFICOU O INTERESSE PELO DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO, TÃO BEM REPRESENTADO PELA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL DO SÉCULO XVIII.
A EXIGÊNCIA DE NÃO INTERVENÇÃO DO ESTADO ESTENDEU-SE TAMBÉM AO PODER DA IGREJA, MUITO FORTE DURANTE A IDADE MÉDIA, DAÍ A DEFESA DO ESTADO LAICO, NÃO IDENTIFICADO COMO RELIGIÃO ALGUMA, E A VALORIZAÇÃO DO IDEAL DA TOLERÂNCIA, PELO QUAL DEVEM SER RESPEITADAS AS CRENÇAS PESSOAIS.
AS MUDANÇAS ECONÔMICAS PREPARARAM O CAMINHO PARA QUE A BURGUESIA SE TORNASSE CLASSE HEGEMÔNICA, EM OPOSIÇÃO À ANTIGA ORDEM ARISTOCRÁTICA. ISSO OCORREU COM