Economia e sustentabilidade
A sustentabilidade é um desafio que se apresenta atualmente, tanto na sua conceituação, como para sua execução a sustentabilidade é um conceito vasto e ambíguo e um fenômeno que necessita de ser estudado e aprofundado. De acordo com Myrdal (1978), a economia é sempre economia política na medida em que todo ser humano pensa e age a partir de uma escala de valores. Uma economia política de sustentabilidade pode ser entendida como um problema de distribuição intertemporal de recursos naturais finitos, o que pressupõe a definição de limites pra o seu uso em escala comercial. Podemos observar que os recursos são escassos e de acordo com Moura (2003), as empresas dependem fundamentalmente do meio ambiente, como fonte de matérias primas e como receptáculo de seus resíduos. Queremos salientar que existe atualmente uma má utilização e exploração desses recursos. Coutinho e Ferraz (1994) defenderam que as empresas que tratam com descaso seus problemas ambientais tendem a incorrer em custos mais elevados com multas, sanções legais, além da perda de competitividade de seus produtos em um mercado cujos consumidores valorizam, cada vez, mais, a qualidade de vida e, consequentemente, produtos e processos produtivos em harmonia com o meio ambiente. O paradigma técnico-industrial emergente tem mostrado que as inovações tecnológicas transversais oriundas de outros setores como aquelas das tecnologias de informação e comunicação e mesmo biotecnologia provocaram impactos profundos nas estruturas produtivas exigindo novas formas de organização da produção agroindustrial (BACKER, 1995). Para Brandão (1999) o conceito de sustentabilidade está ligado ao uso racional dos recursos, evitando-se desperdícios adotando-se processos de recuperação, reciclagens de materiais e o uso e desenvolvimento de novas tecnologias, procurando substitutos mais eficientes para os materiais esgotáveis e melhor aproveitamento dos insumos e o uso de novas